Retrato de William Shakespeare: Verdadeira Identidade de Shakespeare

O Mistério da Verdadeira Identidade de Shakespeare

William Shakespeare, amplamente reconhecido como um dos maiores dramaturgos da história, continua a ser uma figura envolta em mistério. Nascido em Stratford-upon-Avon em 1564 e falecido em 1616, ele deixou um legado literário imenso. No entanto, a escassez de informações sobre sua vida pessoal tem alimentado teorias e debates sobre sua verdadeira Identidade e autoria de suas obras.

Teorias Sobre a Autoria das Obras

Uma das teorias sugere que Shakespeare pode não ter sido o autor das peças que levam seu nome. Alguns estudiosos especulam que o nome “Shakespeare” era, na verdade, um pseudônimo. Entre os nomes citados como possíveis autores estão Edward de Vere, 17º Conde de Oxford, e Christopher Marlowe, outro renomado dramaturgo da época. A hipótese de Marlowe desperta interesse, especialmente entre aqueles que acreditam que ele pode ter sobrevivido a sua suposta morte em 1593, escapando para a França.

Personalidades influentes, como Sigmund Freud, Mark Twain e Orson Welles, chegaram a apoiar a ideia de que Marlowe poderia ser o verdadeiro autor. Para esses defensores, o estilo das obras de Shakespeare seria mais compatível com o perfil de Marlowe, um escritor já conhecido por suas habilidades literárias. Sigmund Freud, por exemplo, sugeriu que a sofisticação dos temas presentes nas peças de Shakespeare poderia apontar para um autor mais experiente.

Além disso, em 2016, a Oxford University Press trouxe à tona a possibilidade de que Marlowe tenha coescrito as peças de “Henry VI”. Isso adicionou credibilidade a algumas das teorias de coautoria, embora continue sendo um assunto de debate entre estudiosos e críticos.

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Em defesa de Shakespeare

No entanto, muitos especialistas defendem que Shakespeare, de fato, escreveu suas próprias peças. Embora sua vida pessoal não seja amplamente documentada, alguns argumentam que sua experiência como ator e sua imersão no ambiente teatral de Londres eram suficientes para criar obras tão ricas. A visão de que apenas uma pessoa com educação formal superior poderia ter escrito tais peças é vista por alguns como uma percepção elitista.

A questão sobre a verdadeira autoria também se baseia na ausência de evidências documentais detalhadas da vida de Shakespeare. Além disso, o fato de ele não ter viajado para a Itália, onde se passam algumas de suas peças mais conhecidas, levanta dúvidas sobre como ele adquiriu conhecimento sobre esses locais. Alguns teóricos sugerem que ele colaborou com outros autores, ou que o nome “William Shakespeare” poderia ter sido usado por vários escritores da época.

Mesmo com várias teorias em jogo, a falta de evidências concretas impede uma conclusão definitiva. No entanto, o debate sobre a verdadeira identidade de Shakespeare reflete o impacto duradouro de suas obras. Independentemente de quem tenha sido o verdadeiro autor, as contribuições literárias atribuídas a Shakespeare continuam a influenciar o teatro e a literatura mundial.

E aí? Acredita que essa teoria da conspiração tenha algum fundamento? Deixe seu comentário!

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